Capela de Cristo - Vila Campo Grande - São Paulo

Sínodo Sudeste



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Capela de Cristo Luterana - Boletim Expresso - Nº 375 – 171222 - Natal

A Palavra se tornou um ser humano e morou entre nós, cheia de amor e de verdade. João 1,14

22/12/2017

 

Caros Membros e Amigos da Paróquia Vila Campo Grande!

Não sei como é para você, mas para mim é assim: O Natal me toca todos os anos de forma peculiar, ao ponto que mesmo em meio às confusões pré-natalinas típicas como correria e e agonia para comnprar presentes e prepara a festa, um sentimento diferente toma conta de mim.

É diferente das outras festas cristãs como a Sexta-Feira da Paixão ou a Páscoa. São muito centrais para nossa fé, mas não me tocam do jeito que o faz o Natal. Mas porque?

Não creio que seja somente o efeito da tradição secular do Natal com enfeites e presentes. Acredito que existe uma razão mais profunda para isto. Acho que é porque no Natal somos despistados por Deus de forma diferente do que na Sexta-Feira  da Paixão ou na Páscoa. Não que sejam óbvios o martírio, a morte e a ressurreição do Filho de Deus mas ainda assim se encaixam nao que pode se esperar de Deus.

Que Deus está na manjedoura numa gruta escura e suja, sendo venerado por pastores que eram os marginais daquele tempo, isto me pega de calças curtas, fala diretamente ao meu coração. Fico sem defesa com a mensagem de amor. Pod ser que até este momento não tenha acreditado nela mas a criança na manjedoura me faz respensar.

Se o seu Natal chega ao seu coração com esta mensagem, então terá valido a pena. Quem sabe, ajuda nisto assistir o Culto de Natal na Capela de Cristo ou em outra comunidade, onde quer que esteja!

Saudações até domingo e Feliz Natal!

P. Guilherme Nordmann

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Bazar da Capela: terças e quintas 14:30-17:30h - Recesso até 09/01/2018
Domingo
24/12/2017
4° Advento
Véspera
de Natal
17:00 hs: Culto de Natal (P. Guilherme)
c
Texto da prédica: Lucas 2,1-17
Domingo
31/12/2017 
1° Domingo
após Natal

Não haverá Culto

 
Palavra da Semana - Para nossa reflexão
 
 
Da estrela ao estábulo
 


“[…] e a glória do Senhor brilhou ao redor deles;
e todos foram envoltos em profunda reverência.”
(Lucas 2.9 – LCR)

Esta é a estória de uma estrela luzente e peregrina que, desde o quadrante escuro oriental do universo, vinha quebrando as trevas com sua cintilante luz.

Quantos mundos terá visitado? Quantas aventuras carregará naquele brilho? Quantas sombras terá dissipado? Quantos mistérios, desvelado?

No céu, a estrela reinava soberana. Não sabia o que eram barreiras ou limites, nunca experimentara dor ou derramara lágrimas, não sabia o que era a injustiça, a tortura, e nunca tivera que encarar a morte e a sepultura…

Mas também era verdade que nunca havia experimentado o que era colo de mãe, beijo de pai, afago de irmãos. Não obstante tivesse recruzado toda a Via Láctea, nunca provara uma única gota de leite materno. Nunca acarinhara uma ovelhinha mansa, nem brincara com um cãozinho levado.

Nunca tivera a chance de caminhar na chuva e chapinhar nas poças com os coleguinhas da vizinhança.

Ainda não sabia nada da ternura de observar o pai no exercício do seu ofício e a mãe na realização do seu trabalho. Não sabia o que era fazer amigos e amigas, daqueles leais, que vão com você até às últimas consequências.

Não tinha noção da sensação de alguém lhe lavando os pés com bálsamo. Nem imaginava como seria sentir os lábios tenros de alguém lhe beijando os pés, e aqueles cabelos longos e macios a enxugá-los…

Também não tivera ocasião de tomar uma criança nos braços, niná-la, beijá-la, abençoá-la…

Como seria a sensação de tocar os olhos de um cego? As feridas de um leproso? Segurar a mão de um paralítico e ajudá-lo a levantar-se? Como seria dizer uma palavra e receber em troca um sorriso agradecido?

Como seria enfim, viver, não como uma estrela eterna, mas como uma simples e efêmera vela? Uma vela que se consome tanto para iluminar tão pouco?

Foi então que a estrela eterna, passando por cima de um curral, resolveu descer e se aninhar no colo de uma jovem mamãe de primeira viagem.

Ah! Abraço melhor não pode haver, pensou a estrela. Aconchego assim, não existe em todo o universo. E esse leite! Nada se compara em toda a Via Láctea!

Alguns pastores, que cuidavam das suas ovelhinhas na redondeza, notaram que, de repente, havia uma estrela a menos no céu. Ao mesmo tempo ouviram o choro de um bebê.

Esse, certamente, foi o choro mais feliz de todos os tempos… porque nem sempre a felicidade faz sorrir… às vezes, a melhor maneira de ser feliz é chorar como um bebê, aconchegado no colo da mãe.

Ah!!! pequena estrela, feliz Natal! Feliz Natal!

Reverendo Luiz Carlos Ramos †


Autor(a): P. Guilherme Nordmann
Âmbito: IECLB / Sinodo: Sudeste / Paróquia: Vila Campo Grande - São Paulo-SP
Testamento: Novo / Livro: João / Capitulo: 1 / Versículo Inicial: 14 / Versículo Final: 14
ID: 45460

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