Não é regra, mas já vi: Luteranos que moram na porta da igreja e dão pouco valor à vida comunitária. Sequer se envergonham do fato. Agem com a maior naturalidade.
Não é regra, mas já vi: Luteranos que moram bem distantes do templo. São os primeiros a chegar aos cultos. Aproveitam ao máximo aquele momento de comunhão. Voltam aos seus lares com o coração cheio de alegria.
Na caminhada como ministro, sempre coloquei como prioridade visitar e oferecer alguma atividade àqueles membros que moram bem distantes. Se a distância geográfica, se a pobreza, se a situação familiar não permite que se acheguem, então que a Comunidade caminhe em sua direção.
Aliás, convém dizer que a questão da distância é bem relativa na IECLB, o que é distante no sul, é próximo nas comunidades do centro-norte brasileiro. Já ouvi colegas daqui reclamarem para fazer 30 km, enquanto outros “curtem” fazer 300 km. Certa vez, compartilhou o colega Valdir Hobus (Cláudia/MT): Em viagens longas, não há como ter pressa. É necessário parar, vez por outra, molhar os pés no riacho, admirar a mata e seus pássaros.
Mas, estou no sul, na divisa de SC e PR. O distante é perto. Entre os membros distantes há duas famílias em Castelhanos (São José dos Pinhais/PR), 50 km da sede, que após algumas visitas virou Ponto de Pregação.
No último sábado (10/01/2015), junto com alguns familiares, fomos ao encontro de Arnoldo e Soeli Ellmer, que residem na localidade de Fartura, em Morretes/PR, 120 km de Garuva.
Além da visita, realizamos um Estudo Bíblico. Mas, para compensar a viagem, combinamos chegar antes do almoço, saindo somente após o café da tarde. Ele riu, mas topou. Assim, levamos o alimento espiritual e recebemos o alimento físico. Comunhão ampla. E, já está agendado o próximo encontro.
