Sal para a humanidade...

Senhas diárias

06/07/2021

SENHAS DIÁRIAS - 06.07.2021
Jeremias 29.7 – Trabalhem para o bem da cidade. Orem a mim, pedindo em favor dela, pois, se ela estiver bem, vocês também estarão.
Mateus 5.13 – Vocês são o sal para a humanidade.
Uma parte do povo que morava em Jerusalém e arredores foi deportada para a Babilônia por Nabucodonosor. Essas pessoas ficavam lamentando e chorando a situação criada, com razão, pois estavam longe de sua terra natal, de muitos familiares e parentes. Porém, Deus usa Jeremias para exortar a que estas pessoas parassem de lamentar e começassem a viver nesta nova terra. Elas estavam lá e não havia como voltar. Assim, deveriam casar, formar família, plantar, trabalhar para ganhar a vida e participar do dia a dia das cidades onde estavam vivendo. Não deveriam ficar reservadas, como num gueto, mas fazer parte da cidade. Deveriam orar pela cidade, para que ela se desenvolvesse, e também participar das atividades que lá existiam. Se a cidade prosperasse, elas também prosperariam e a vida seria menos amargurada por estarem longe de sua pátria. Deus havia permitido que esta situação acontecesse e agora precisavam aguardar até que o Senhor os levasse de volta para Jerusalém. Não deveriam ficar apenas lamentado a situação, mas cria uma nova situação, vivendo como parte daquelas cidades.
Isso vale para nós hoje, comunidades cristãs nos mais diversos lugares da terra. E o que Jesus diz aos seus discípulos, e com isso a nós também, quando afirma que somos sal para a humanidade. As comunidades não devem viver apenas para si mesmas, mas devem se misturar no dia a dia das cidades onde estão. Devem buscar soluções para as necessidades e carências que existem onde estão vivendo. Devem se misturar ao povo da cidade, orar por ele, especialmente por seus governantes e lideranças, para que a cidade se desenvolva, pois isso virá também em favor das próprias cristãs e cristãos que moram ali. As comunidades precisam cuidar da sua cidade e gastar seu esforço, suas capacidades e suas posses com o bem desta cidade. Por isso a comunidade, as pessoas que dela participam, são o sal da terra. Não podem viver como se fossem pequenos saleiros em meio a situação que existe ao seu redor. O sal não tem sentido se ficar no saleiro. Ele só é útil quando está espalhado por sobre o alimento, por exemplo. O sal deve se misturar as situações para ter serventia. Somos o sal da terra e não servimos se ficarmos salgando a nós mesmos. Pensemos nisso. O Senhor nos anima e nos envia para dar sabor ao mundo onde estamos. P. Luiz Carlos 


Autor(a): P. Luiz Carlos
Âmbito: IECLB / Sinodo: Sudeste / Paróquia: Rio Claro (SP)
Área: Confessionalidade / Nível: Confessionalidade - Prédicas e Meditações
Natureza do Texto: Pregação/meditação
Perfil do Texto: Meditação
ID: 63577
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Não somos nós que podemos preservar a Igreja, também não o foram os nossos ancestrais e a nossa posteridade também não o será, mas foi, é e será aquele que diz: Eu estou convosco até o fim do mundo (Mateus 28.20).
Martim Lutero
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