Certo rei, procurando um novo arqueiro para defender o seu palácio, tirou seu maior anel, o qual tinha uma enorme pedra preciosa. Ele ordenou ao servo que o colocassem no alto de um alto poste de madeira. Então, convocou a população e lançou o desafio: Aquele que conseguir atirar uma flecha acertando o vão do anel poderá morar no palácio, recebendo também uma boa recompensa. Muitos se ofereceram para atirar suas flechas. Todos o fizeram. E, todos erraram. Perto dali, um jovem brincava de tiro ao alvo com seu arco, quando uma das flechas atiradas por ele foi desviada pelo vento, aproximou-se do poste, acertando o centro do anel. O rei não viu o atirador. Mas, mandou que o buscassem. Então, premiou o rapaz com algumas moedas de ouro, convidando-o para morar na corte. Assim que saiu do palácio, a primeira coisa que o jovem fez foi queimar seu arco e suas flechas. Tal notícia chegou aos ouvidos do rei, que chamou o rapaz perguntando: Por que você fez isso? Meu falecido avô dizia – confessou o menino - que uma pessoa deve entender que às vezes a sorte bate à sua porta. Mas, jamais deve deixar que ela o engane e termine convencendo-o de que tem talento. Meu rei! Foi por acaso que a flecha acerto o alvo. Sequer essa era minha intenção. Pela humildade, honestidade e sabedoria do jovem, o rei determinou que ele permanece junto aos conselheiros reais. Leia Tiago 4.10.
