Abrir as portas para Cristo Caminho da vida e do bem (1/2)
Na primeira reunião deste ano, o Conselho da Igreja se ocupou em refletir sobre situações que os Sínodos da IECLB estão vivenciando desde o início da pandemia causada pelo Covid-19.
Após vários relatos dos representantes dos Sínodos, constatou-se que algumas portas estavam se fechando. Já faz dois meses que aconteceu a reunião e, hoje, continuamos vendo portas se fechando, mas também outras se abrindo para as nossas Comunidades, as nossas Paróquias e a Igreja em nível nacional.
Fechar portas neste momento parece bem preocupante. Fecham-se portas para pessoas desempregadas, doentes, jovens sem possibilidade de se formar e ter uma profissão, mulheres e crianças que vivem situações de violência.
Fecham-se portas por causa de promessas falsas, mentiras, reconciliações negadas. Fecham-se portas por causa de políticas injustas exercidas por algumas pessoas.
Fecham-se portas por causa de rostos virados e mãos recolhidas. Fecham-se portas por causa da indiferença.
Com isso, vemos situações de dificuldades na vida de muitas famílias e, com isso, também nas nossas Comunidades, nos nossos Sínodos e na Igreja em nível nacional.
Como seguir sendo Igreja neste contexto?
Não podemos ficar trancados e trancadas nessa condição de insegurança e escuridão. É preciso abrir portas. Abrir portas pode trazer esperanças e fazer chegar novos ares, claridade e conhecimento.
Em um primeiro momento, precisamos seguir abrindo portas para Cristo, pois ele diz: Eis que estou a porta e bato. Se alguém abrir entrarei e cearei com ele e ele comigo (Ap 3.20) e Eu sou a porta, se alguém entrar por mim será salvo (Jo 10.9).
O que significa abrir a porta para Cristo? Significa deixar que ele nos conduza pelo caminho da vida, pelo caminho do bem, caminho esse que nem sempre é fácil.
Pa. Marli Seibert Hellwig | 2a Secretária do Conselho da Igreja