A coordenadora do Centro de Educação Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura de Lajeado/RS, Laura Barbieri de Oliveira, em conversa com o grupo da OASE Centro da Comunidade Evangélica de Lajeado, informou a respeito das iniciativas do poder público quanto à preservação ambiental em nossa região, em especial, no que se refere ao armazenamento e à reciclagem de LIXO no município.
Segundo a coordenadora Laura, 37 toneladas de lixo são produzidas diariamente em nosso município (em média, um quilo e meio de lixo por pessoa!). Isso faz do lixo um dos maiores problemas ambientais do município! O grupo assistiu a um vídeo produzido pela Secretaria do Meio Ambiente através do qual se historia o que se fazia e o que se faz com o lixo, no município: Lajeado não deposita mais seu lixo a céu aberto (no lixão), mas conta, atualmente, com um aterro sanitário.
A Cooperativa de Catadores e catadoras atua no aterro sanitário separando o lixo recolhido e a renda dos catadores e catadoras depende da venda do lixo seco separado. O lixo seco, que pode ser reciclado, é comprado por diversas empresas, enquanto o rejeito, lixo que não pode ser reaproveitado, é depositado no aterro sanitário, no interior de uma “célula”. A “célula” é uma escavação no solo, coberta por uma membrana plástica que comporta camadas intercaladas de rejeito, terra e brita, até alcançar seu limite de capacidade. Finalmente, a “célula” é coberta por terra. Sobre essa “célula” nunca será possível realizar qualquer tipo de construção ou de produção de alimentos porque o terreno estará por muito tempo “em movimento” e o rejeito ali depositado continuará eliminando gases tóxicos, como o metano.
Entre os desafios propostos a toda a população de Lajeado, no que se refere à preservação ambiental, a coordenadora sugeriu os seguintes:
· Participação na coleta seletiva de lixo (lixo seco) que acontece semanalmente em cada bairro da cidade, em dias semanais específicos e fixos;
· Colocação do lixo orgânico em composteira caseira;
· Adesão à campanha da utilização da sacola de pano em substituição à utilização da sacola de plástico fornecida em estabelecimentos comerciais;
· Incentivo à compra de produtos que sejam passíveis de reciclagem ou resultado desta;
· Consumo consciente;
· Projeto para tratamento do esgoto.
Dentre os diversos produtos resultados de reciclagem, a coordenadora do Centro de Educação Ambiental apresentou uma telha altamente resistente, cuja utilização cresce no mercado, feita da mistura produzida com caixinhas de leite, plástico e papel alumínio.
Texto e fotos: Pa. Scheila dos Santos Dreher
