Obra Missionária de Metais Acordai - OMMA



ID: 2536

Dons a serviço da vida - Romar Schneider

Minha história da vida com instrumentos de metais

27/05/2021

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Quem conta sua história neste espaço é Romar Schneider, coordenador da Obra Missionária de Metais Acordai.

“Aos sete anos de idade, minha família se mudou para a Linha Tigre, município de Arroio do Tigre/RS. A nossa casa ficava a cerca de 50 metros de um salão de baile, que tinha seus eventos animados por uma orquestra de instrumentos de sopro (trombone, trompete e saxofone). Gostava muito de escutá-la do meu quarto.

Tínhamos um vizinho que tocava constantemente músicas em seu trombone. Com ele, tive o primeiro contato com o instrumento, o que me deixou muito alegre. Quando eu tinha 11 anos, surgiu um grupo de metais na Escola Comunitária Olavo Bilac, coordenado pelo professor Nelson Kullmann, mas infelizmente não pude participar por causa da distância até minha casa.

Sempre gostei de música, pois tenho um tio violinista e a música era incentivada na família, na escola e na comunidade de fé.

Alguns jovens, inclusive eu, tiveram a oportunidade de estudar na Escola Normal Evangélica de São Leopoldo/RS, visando a formação de professores. Ingressei no ano de 1965. Já no primeiro ano, pude escolher um instrumento. Optei pelo violino pois não havia vaga para aulas de trombones. Em setembro, pude trocar as aulas para trombone. Era praxe na escola que alunos mais velhos ministrassem aulas de instrumentos para os alunos iniciantes. Aprendíamos teoria básica nas aulas regulares de música e coral. Tive uma experiência no estudo do harmônio.

As aulas de trombone eram semanais e os ensaios individuais, diários. No final do ano, pude levar o instrumento para casa para ensaiar durante as férias. No ano seguinte, integrei o quarteto de iniciantes de trombone.

A Escola tinha um grupo de metais e a minha meta era participar deste grupo, que tocava em cultos na comunidade local, nas meditações e na alvorada no internato.

Depois de dois anos tocando trombone de vara, optei pela tromba, seguindo no grupo principal. Em 1968, o grupo de metais participou da Excursão Artística, passando pelas comunidades nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Durante o segundo grau continuei no grupo de metais da escola.

Após a formação escolar, fui para a faculdade e passei a atuar como professor de educação física. Durante este tempo não me dediquei de forma oficial à música. Continuei estudando um pouco em casa, em ensaios esporádicos.

Em 2005, retomei a prática com mais intensidade e busquei algumas aulas. Tive a oportunidade de acompanhar o maestro e tocar na Orquestra de Sopros de Nova Petrópolis. Esse grupo se apresentou em Ivoti, o que motivou a prefeitura a criar um grupo local, do qual participei.

No ano de 2012, o Pastor Ari Käfer me convidou para substituí-lo na coordenação da Obra Missionária de Metais Acordai a nível regional. Todos os anos realizamos um encontro de músicos das comunidades da região. Para isto, a cada ano elaborávamos um material específico.

Paralelamente, fazíamos encontros mensais nas comunidades para manter o grupo motivado e integrado. Foram feitos encontros em Capela de Santana, Ivoti, São Leopoldo (EST), Comunidade Salvador de Porto Alegre, Estância Velha e havia previsão de um encontro em Lomba Grande, Novo Hamburgo, que foi cancelado devido à pandemia. Também levamos os grupos a encontros nacionais.

O objetivo dos nossos grupos de músicos é tocar em cultos, eventos e festividades da comunidade (chás, almoços, momentos de despedida e acolhimento e lares de idosos), como forma de divulgar a Palavra.”

 

Quem é tão forte que não necessite também de consolo do menor dos seus irmãos?
Martim Lutero
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