Igreja e Sociedade



ID: 2797

Realidade social leva à ''esquerdização'' da política evangélica

07/10/2002

A campanha eleitoral deste ano mostrou uma mudança significativa no espectro evangélico, fenômeno que o sociólogo Paul Freston chamou de esquerdização da política evangélica. E um dos motivos para essa guinada é o contato das igrejas com a realidade social.

Nos últimos anos, quase todas as igrejas entraram em peso na área social, embora em alguns casos esse esforço seja mais consciente do que em outros, escreve Freston em artigo para a revista Ultimato, de setembro-outubro de 2002. E esse contato tende a trazer mudanças a médio prazo, uma das quais é a maior abertura para pensar a necessidade de transformações políticas.

Freston reportou-se às pesquisas de intenção de voto. O professor e sociólogo tomou o quadro apurado pelo DataFolha num determinado momento da campanha. Nessa foto da campanha, Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), tinha 41% das intenções de voto nacionalmente, e 31% entre os evangélicos. Anthony Garotinho, candidato à presidência da República pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), tinha, então, 17% das intenções de voto nacionalmente, e 35% entre os evangélicos. Os partidos de esquerda passaram a entender melhor o fenômeno evangélico. Os preconceitos dos dois lados se enfraqueceram, constata.


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