Pela primeira vez no Estado, nesta quarta-feira (19), tomaram posse os integrantes do Conselho Estadual da Juventude (Conjuve/RS), criado no ano passado, por lei proposta pelo governador Tarso Genro. Na data considerada histórica foram empossados na sede dos Conselhos de Direitos, na Capital, os 30 representantes da sociedade civil e 15 do Poder Público.
A Juventude Evangélica/IECLB, juntamente com a Pastoral da Juventude da Igreja Católica, compõem a única cadeira destina a Diversidade Religiosa. A representante da IECLB no Conselho é a jovem Martina Wrasse Scherer, de Candelária/RS e atualmente está como vice-coordenadora do Conselho Nacional da JE.
A diferença do Conjuve/RS para os demais conselhos de direitos é que esse é composto pela maioria de entidades representativas, tornando-se um canal de diálogo entre a população jovem do Estado e os órgãos do governo gaúcho. Às vezes mais importante que o fim é a caminhada. E, essa foi longa, mas gostaria de agradecer a toda a caminhada que fizemos juntos. O nosso grande projeto é dar força para a sociedade civil, para que de forma organizada possa incidir nas decisões do governo. A nossa visão de governo é aprofundar a democracia, disse o secretário da Justiça e dos Direitos Humanos, Fabiano Pereira.
O desafio agora, segundo a diretora do Departamento de Direitos Humanos e Cidadania da Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos (SJDH), Tâmara Biolo Soares, é a implementação do Conjuve/RS mantendo a transversalidade. A mudança que queremos ver está nas mãos de todos nós, disse.
O representante da Secretaria Nacional da Juventude, Murilo Amatneeks, ressaltou a conquista da juventude gaúcha com a criação do Conselho, que segundo ele, tem mais legitimidade ao ter em sua maioria representantes da sociedade. A juventude brasileira não vai parar de reivindicar mudanças. Esse é o papel do jovem como sujeito de direitos, disse ele. Murilo também informou o lançamento do Plano Juventude Viva no Estado que, de acordo com ele, irá fortalecer as ações do governo do RS para os jovens.
Integrante do conselho, Matheus Gonçalves lembrou também a existência do Fórum de Entidades da Juventude (Feju), que foi quem escolheu os 30 membros do Conjuve/RS que representam a sociedade por meio de entidades. O Conjuve/RS é uma ferramenta de controle social que irá fiscalizar, monitorar e propor políticas públicas. Esse um terço das cadeiras que é do governo é para dialogarmos e o Estado ter uma dinâmica melhor para a implantação dessas políticas, explicou Gonçalves.
Texto adaptado a partir de texto publicado pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Rio Grande do Sul
