Igreja e Sociedade



ID: 2797

Igrejas querem uma Copa do Mundo com justiça e paz

11/06/2014

A vigésima edição do torneio mundial de futebol masculino organizado pela Fédération Internationale de Football Association (FIFA) acontece no Brasil, entre 12 de junho e 13 de julho. Considerado por muitos como o mais importante evento esportivo do mundo, a Copa transformará o país num ponto de encontro de culturas, etnias e expressões religiosas.

A pedido da Presidenta Dilma Rousseff, o secretário geral do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), Rev. Dr. Olav Fykse Tveit, enviou uma carta de saudação ao povo brasileiro por ocasião da cerimônia de abertura do torneio. “O futebol é um dos elementos mais influentes na formação de jovens ao redor do mundo. Ele tem o potencial de restaurar e unir a juventude em torno de atividades saudáveis e justas”, afirmou Tveit.

De Genebra, Suíça, onde fica a sede do CMI, que congrega mais de 340 denominações cristãs de 110 países, o pastor norueguês lembrou que “o esporte, como um todo, é também uma ferramenta poderosa de inclusão social e no caminho da construção da paz e da dignidade para todos”.

Em sua carta à Presidência da República, Tveit também valorizou os esforços ecumênicos sendo coordenados pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC) ao redor do evento. Ao longo da Copa do Mundo, o CONIC oferecerá uma série de atividades e oportunidades que ajudarão os estrangeiros que estarão visitando o país a entender melhor o contexto nacional e também ter a chance de vivenciar e partilhar sua fé. O programa inclui liturgias cristãs elaboradas ecumenicamente, celebrações inter-religiosas em torno do tema da paz e ações de conscientização em torno de questões ligadas ao tráfico humano e o abuso sexual de menores.

A secretária geral do CONIC, Pa. Romi Bencke, salientou que as igrejas-membro do CONIC desenvolverão trabalho de incidência e conscientização abordando o tráfico de pessoas. “Queremos oferecer um trabalho de prevenção e divulgação sobre o tema, além das celebrações específicas que serão relizadas nas cidades-sede da Copa”, ela disse. “As comunidades locais destas cidades oferecerão atendimento pastoral a turistas”, acrescentou.

Em seu pronunciamento oficial, na noite do dia 10, a Presidenta Dilma expressou seu desejo de que a Copa torne-se também um marco mundial na luta pelo respeito aos direitos humanos. “Esta será também a Copa da Paz e contra o racismo. A Copa pela inclusão e contra todas as formas de violência e preconceito. A Copa da tolerância, da diversidade e do diálogo”, afirmou a presidenta, enquanto assegurava que mesmo os que se opõem ao evento terão o direito de se expressar. “Desfrutamos da mais absoluta liberdade e convivemos com manifestações populares e reivindicações. Nossas instituições democráticas nos respaldam tanto para garantir a liberdade de manifestação como para coibir excessos e radicalismos de qualquer espécie”, afirmou.

Saiba mais sobre as ações das igrejas do CONIC durante a Copa do Mundo: www.conic.org.br
Saiba mais sobre o Conselho Mundial de Igrejas: www.oikoumene.org

(Crédito foto em anexo: WCC/Marcelo Schneider)
 


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A vida cristã não consiste em sermos piedosos, mas em nos tornarmos piedosos. Não em sermos saudáveis, mas em sermos curados. Não importa o ser, mas o tornar-se. A vida cristã não é descanso, mas um constante exercitar-se.
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