História do povo evangélico luterano


ID: 2927

LIBERDADE - Rumo aos 500 anos da Reforma

Palestras movimentam a Paróquia Martin Luther no Rio de Janeiro

08/11/2014

LIBERDADE - RUMO AOS 500 ANOS DA REFORMA

Repercute com intensidade nos corredores da PML o tema trazido pelo P. Dr. Martin Dreher quando de suas palestras nos dias 6, 7 e 8 de Novembro último. Olhando para uma realidade eclesiástica 500 para trás, fomos conduzidos pelo Dr. Dreher a perceber uma sociedade que vivia no medo e no controle dos príncipes da época, e isso dizia respeito também a vida de fé.

De acordo com as conclusões de Martin Dreher, foi justamente na época da Reforma que iniciou-se um movimento pela liberdade. Foi um movimento pela não tutela do Estado, que também determinava a forma de crer, trocando pela liberdade de fazer opções pessoais. O monge agostiniano e reformador Martin Luder, seu nome original, viveu esta época e nela soube ser protagonista de mudanças na trama social e religiosa ao redescobrir no Evangelho da graça de Deus através da cruz de Cristo. Sim, a mudança não foi apenas no campo religioso ou eclesiástico; toda a sociedade e as estruturas de governo acabaram sendo arrastados para dentro de uma nova visão da existência humana. Isto teria inaugurado a modernidade na humanidade, segundo o palestrante. E segue sua reflexão:

Hoje vivemos um caminho de secularização onde as questões teológicas sérias não mais tem ingerência significativa na forma de estruturação social. A teologia se confundo, várias vezes, com opções ideológicas, fruto de interpretações nem sempre fieis aos propóstiso originais. Por outro lado, a própria Igreja sofre o fenômeno da descomunitariedade, o fim da era da comunidade. No tempo do consumo temos os templos de consumo, onde não escapam as igrejas que oferecem evangelho, ou partes dele, como mera mercadoria.

Ser igreja histórica no centro de uma metrópole. Que significado tem isso para nós? Que caminhos a Reforma pode nos indicar para seguirmos o chamado de sermos Igreja de Jesus Cristo? Esses são os assuntos pertinentes à nossa realidade.

De qualquer forma, fica um legado de liberdade a partir dos textos bíblicos: não somos escravos, e sim livres para viver o Cristo Crucificado e ressuscitado. Isso Luder simbolizou com sua mudança de nome ao assinar Martinus Eleutherius ainda em 1518. Mais tarde, LUTHER virou abreviação de Eleutherius, proveniente da palavra grega eleutheria usada pelo apóstolo Paulo (Gálatas 5), que significa liberdade.
 


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