O Dia Mundial de Oração é sempre aguardado com expectativa pelos membros da Comunidade Martin Luther de Garuva, pois oportuniza o ecumenismo.
Neste ano, a liturgia foi elaborada pelas senhoras da França, revelando a diversidade e intolerância presentes em sua sociedade. Por isso, também o tema geral: “Era forasteiro e você me hospedou” (Mateus 25.43).
O teólogo Henrique Deckmann, de maneira sábia, trouxe subsídios à atual realidade europeia com respeito aos estrangeiros que lá residem e têm suas dificuldades. Apontou algumas histórias bíblicas, onde o povo de Deus (ou pessoas de fé) foi considerado “forasteiro”, desafiando aos ouvintes a amar e facilitar a vida daqueles que se sentem “excluídos” e/ou “diferentes”.
O canto comunitário foi conduzido pelas “Irmãs do Louvor”, grupo local luterano. As mensagens cantadas foram trazidas pelo “Vocal Sofia”, grupo de homens cantores, ex-seminaristas católicos, que congregam no Jardim Sofia em Joinville.
No preparo do culto, duas curiosidades foram descobertas. Primeiro, o Brasil faz fronteira com a França. Bem ao norte, o Amapá faz divisa com a Guiana Francesa, que é uma colônia ultramarina da França. Segundo, no século XIX, o Palmital, região no interior de Garuva, recebeu uma leva de franceses anarquistas, que passaram lá uma década, poucos permaneceram no local, alguns voltaram à França, outros migraram ao Rio de Janeiro.
Após a celebração, a JELGA (Juventude Evangélica Luterana de Garuva) ofereceu um lanche com suco.
Agradecemos pela cooperação de todos.
Agradecemos àqueles que apostam na vivência ecumênica.
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