Em torno de 400 pessoas participaram, na manhã de 8 de março, em Porto Alegre, da celebração de abertura da Campanha da Fraternidade 2000 do Conic-RS. A celebração teve lugar na Igreja da Reconciliação, o templo da Paróquia Matriz da Comunidade Evangélica de Porto Alegre, e esteve sob a coordenação da presidente do Conic-RS, reverenda Vera Luci Machado Prates da Silva, da Igreja Metodista.

A ordem do culto foi marcada com mensagens dos representantes das igrejas, a entrada de pessoas -entre elas dois cadeirantes - portando cartazes dos segmentos excluídos da sociedade - como índios, negros, crianças, mulheres, sem-terra, sem-teto, portadores de vírus HIV, desempregados -, a bênção final e a partilha do pão.

Que Cristo se levante a partir de nossos corações. A cruz que vemos diante do altar nos lembra os 500 anos de Brasil e nos remete ao pedido de perdão aos excluídos, disse, em sua saudação, o representante da Igreja Católica, dom José Mário Streher, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-Sul.

Se quisermos dar sinais concretos de nossa ação é preciso que nos demos as mãos. É preciso que nos acolhemos uns aos outros, como Cristo nos acolheu. Que sejamos na cidade um coração aberto, um sinal que promove a vida digna, reforçou o representante da IECLB, Arzemiro Hoffmann, pastor sinodal do Sínodo Rio dos Sinos.

Para o bispo anglicano dom Claudio Orlando Oliveira, com a Campanha da Fraternidade Ecumênica as igrejas estão celebrando um sonho da unidade recomendada por Jesus Cristo. É amor de Deus que rompe os muros. Que possamos contribuir para que seja interrompido o avanço das exclusões. Que o Brasil possa ser a mola-mestra nesta caminhada, frisou o bispo metodista Rosalino Domingos.

(Notícias IECLB)