O dia 8 de março foi consagrado pela ONU em 1945, como Dia Internacional da Mulher. Em 1857, operárias norte-americanas organizaram a primeira greve conduzida por mulheres. Sua principal reivindicação: a redução da jornada de trabalho de 16 para 10 horas. Para se protegerem, muitas delas fugiram para dentro da fábrica. Os portões foram trancados por fora e a polícia ateou fogo no prédio por determinação dos patrões causando a morte de 129 mulheres.

Em todo o mundo, as mulheres são lembradas, neste dia, de forma especial. No Brasil, as mulheres constituem, hoje, 30% dos chefes de família, mas ganham em média apenas 65% do valor dos salários dos homens. Além dessas condições, muitas mulheres enfrentam a dupla jornada de trabalho: o emprego fora de casa e a responsabilidade integral pelas tarefas domes-ticas e o cuidado aos filhos. Apesar de todo esse esforço, a cada 4 minutos uma mulher é vitima de algum tipo de agressão em distintas classes sociais.

Por isso, no dia 14 de março com tema “Mulheres escolhem a vida”, a Ação Ecumênica de Mulheres – CONIC celebrou esse tão especial. Inúmeras mulheres de diferentes comunidades cristãs reuniram-se para lembrar da luta para que a diferença biológica que distingue um homem de uma mulher não seja justificativa para a intolerância, a opressão, a desigualdade de direitos e, diferentes formas de violência a que as mulheres são submetidas.

Débora Ludwig