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Campanha da Fraternidade questiona modelo econômico excludente

20/02/2010



Brasília, sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010 (ALC) - O sistema econômico é “imoral e insuficiente”, disse o presidente do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), pastor Carlos Möller, ao presidir a cerimônia de lançamento, na Quarta-Feira de Cinzas, da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010, ocorrido no Santuário Dom Bosco, nesta capital.

Möller lembrou que a campanha, que tem por tema “Economia e Vida”, e lema “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”, palavra extraída de Mateus 6, “deve nos fazer ousados para rever os conceitos econômicos que imperam no mundo e no país”. Ele criticou as altas taxas de juros praticadas no Brasil e cobrou “honestidade e melhor distribuição de renda”.
 
Dez anos se passaram, frisou, e o número de pobres aumentou no mundo, dado que inviabiliza a redução pela metade os pobres e famintos do planeta até 2015, como estabelecem os Objetivos do Milênio, da Organização das Nações Unidas.

Com a Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2010 “queremos colaborar para uma economia a serviço da vida fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das igrejas cristãs e das pessoas de boa vontade, tendo em vista uma sociedade sem exclusão”, afirmou o secretário-geral do Conic, reverendo Luiz Alberto Barbosa.

O pastor presidente da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e moderador do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), Walter Altmann, frisou que num mundo de relações econômicas cada vez mais complexas e carentes de referenciais éticos que priorizem a dignidade humana, a reflexão e a ação das igrejas cristãs tem a capacidade de desempenhar um papel profético e de articulação de uma nova compreensão da economia que esteja a serviço da vida.

Na entrevista coletiva que antecedeu a celebração de lançamento, questionado se a Campanha da Fraternidade apresentará um novo modelo de economia mais solidário, o arcebispo de Monte Claros, dom José Alberto Moura, representando a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), explicou que a reflexão que incentivam não parte de uma ideologia, mas do Evangelho.

“É justamente com o espírito da Quaresma que queremos colocar em discussão a economia que nos serve. Não vamos apresentar um novo modelo e derrubar o que está ai, mas queremos com esse tema dar mais razão à pessoa do que ao econômico”, respondeu, segundo notícia divulgada pela CNBB.

Dom Alberto Moura criticou a mentalidade de concentração de renda e disse que as pessoas excluídas devem ser mais consideradas.

Esta é a terceira edição ecumênica da Campanha da Fraternidade. As duas anteriores ocorreram em 2000 e em 2005. A celebração ecumênica no Santuário Dom Bosco contou com a presença de representantes das Igrejas Luterana, Anglicana, Católica Romana, Síriana Ortodoxa e Presbiteriana Unida, denominações que integram o Conic.

fonte: ALCVeja mais informações sobre a Campanha da Fraternidade Ecumênica - 2010  

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