Durante a reunião Conselho da Igreja no dia 9 de julho aconteceu uma cerimônia especial, relacionada às comemorações da Década de Lutero (2007 a 2017). A chuva não diminuiu a alegria do momento. “São chuvas de benção”, disseram os presentes. A árvore escolhida, plantada no jardim da Casa Matriz, foi um ipê roxo (Tabebuia impetiginosa), que é nativa da Mata Atlântica.
A Década de Lutero, organizada pela Federação Luterana Mundial (FLM), prepara a chegada de uma data histórica: em 2017, terão se passado 500 anos desde que Lutero afixou suas 95 teses nas portas da Igreja do Castelo de Wittenberg, na Alemanha (1517-2017). Ao expor o seu descontentamento com a Igreja Católica Apostólica Romana, especialmente no que se referia ao comércio de indulgências, o então monge acabou por desencadear a Reforma Protestante, que resultou no rompimento com a igreja católica.
As celebrações – que acontecem em todo o mundo – começaram em maio de 2008, com exposições, concertos musicais, peças de teatro e debates com pesquisadores e religiosos. No mês de setembro daquele ano, foi lançada a pedra fundamental do Jardim Lutero (Luthergarten), em Wittenberg, onde serão plantadas 500 árvores, cada uma representando uma igreja membro da FLM ou instituição luterana no mundo.
Lá também a IECLB terá uma árvore. Ela será plantada em 18 de julho, com a presença do pastor presidente Walter Altmann. Além da sua própria, a IECLB patrocinou o plantio de uma segunda árvore em nome da Igreja Luterana da Zâmbia.
O ipê roxo plantado no Morro do Espelho, junto ao Centro de Reuniões da Casa Matriz, onde costumeiramente se reúnem o Conselho da Igreja, a Presidência com a Pastora e os Pastores Sinodais, além de outros grupos da Igreja, receberá em novembro próximo uma placa assinalando sua vinculação com o Jardim Lutero em Wittenberg, como expressão da comunhão luterana no mundo.