Abelhas e qualidade do mel foram temas do encontro dos Grupos de Saúde Comunitária

24/10/2012

O Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor (CAPA) e o Sínodo Vale do Taquari promoveram, no dia 26 de outubro, o tradicional encontro dos Grupos de Saúde Comunitária da região. O encontro reuniu cerca de 70 pessoas no auditório do Sínodo, no Bairro Centro Administrativo, em Teutônia, para conhecer mais sobre abelhas e as qualidades do mel. A abertura contou com a participação dos prefeitos em exercício de Teutônia (Ariberto Magedanz) e de Westfália (Otávio Landmeier), do secretário de Agricultura de Teutônia (Luiz Fernando Rückert) e do Pastor Sinodal (Marcos Bechert).

O encontro abordou a importância das abelhas para o ambiente e as qualidades medicinais do mel, importância das abelhas na polinização das flores, as suas características, biologia e comportamentos. No Brasil, estima-se que existam mais de 400 espécies de abelhas sem ferrão. No Rio Grande do Sul são em torno de 20 espécies.

Muitas espécies estão ameaçadas de extinção por não terem mais local para a formação dos enxames (ninhos), pois preferem construir suas colmeias em ocos de árvores nativas, principalmente. Embora a mata nativa esteja aumentando em área, são árvores de troncos finos e não há ocos para as abelhas fazerem suas colmeias (ninhos). Com isto, elas ocupam os espaços que aparecem como muros e alicerces. Outros riscos para as abelhas são os agrotóxicos e o homem que destrói seus ninhos pela destruição das matas ou para a colheita descontrolada do mel.

Na parte da tarde, o encontro contou com uma exposição de espécies de abelhas nativas, demonstração de caixas racionais para a criação e a multiplicação de enxames e colheita de mel.

Em Teutônia, a Administração Municipal foi pioneira na construção de uma parceria com o CAPA e o Sínodo. O projeto “Agroecologia e Saúde” é pioneiro no Vale do Taquari e o Município investe na participação do CAPA junto aos grupos, ensinando práticas simples para melhorar a saúde, a partir do uso de recursos naturais para a prevenção de doenças. São conhecimentos que muitos antepassados tinham e foram se perdendo com o passar dos tempos.

COMUNICAÇÃO
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Martim Lutero
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