Paróquia Evangélica Luterana no Rio de Janeiro - Martin Luther

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Eis a razão por que ...

Uma reflexão sobre a doença, suas causas e seus efeitos

26/06/2018


“Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem.” (1Coríntios‬ ‭11.30‬ ‭ARA)‬‬ Ou, “É por isso que muitos de vocês estão doentes e fracos, e alguns já morreram.”‬‬ (NTLH)

Introdução

Falar de doença é falar da fraqueza humana. Reconhecer a fraqueza e a falibilidade humana pode parecer sinal de derrota. Como vivemos num mundo de aparências, nos rebelamos contra tudo o que significa fraqueza, debilidade, doença e morte. É justamente para pessoas fragilizadas que Jesus se dirige: a pessoas que precisam de médico.

Um mundo com pessoas inseguras precisa de palavras acolhedoras e transformadoras. Isso evidentemente também val para a área da saúde.Especialistas como, por exemplo, da área da Inteligência Emocional consideram que todas as doenças, tanto físicas quanto psicossomáticas, são originadas pelas emoções e pelo desequilíbrio psicológico. Afirmam que doenças são manifestações do inconsciente, que precisam sinalizar questões internas mal resolvidas: algumas emoções em deficiência ou excesso, ausência de reações para determinada situações, resistência às mudanças ou padrões limitantes de comportamento - são alguns fatores que levam ao desequilíbrio emocionale podem causar doenças.

A ação de Jesus

Vejam as intrigantes palavras de Jesus: “Ora, vendo isto, os fariseus perguntavam aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? Mas Jesus, ouvindo, disse: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos; pois não vim chamar justos, e sim pecadores ao arrependimento.” (Mt 9.10-12)

São palavras que despertam curiosidade porque Jesus mistura dois assuntos que nós costumamos separar. Não é tão comum dizermos e ouvirmos “o importante é ter saúde”? Jesus junta a medicina à salvação e coloca tudo sob um mesmo grau de importância. Salvação e cura estão no mesmo patamar de libertação e valorização do ser humano.

O apóstolo Paulo se confrontou com questão semelhante. Ao reorganizar a igreja que se reunia na cidade de Corinto, teve muitas dificuldades em entender os porquês de tantos problemas relacionados à falta de participação e zelo pela comunidade. A crise deve ter uma origem. Depois de muito argumentar, ao responder às perguntas dos coríntios, chegou a uma conclusão. E, em seguida, deu o veredito: “Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem.” (1Coríntios‬ ‭11.30‬ ‭ARA)‬‬ Ou, na versão da linguagem de hoje (NTLH): “É por isso que muitos de vocês estão doentes e fracos, e alguns já morreram.”‬‬‬‬‬‬

Afinal, qual era a origem do problema vivido na Comunidade Cristã daquela rica cidade portuária?

Tudo começou com a atitude de irreverência para com a obra de Cristo na cruz, materializada na lembrança da Ceia do Senhor. Aqueles fieis frequentadores da ecclesia aparentavam humildade e compaixão para com a causa de Cristo mas, ao saírem da comunhão, viviam sua insensatez e rebeldia como se nada tivesse acontecido.

Como pastor, sempre agi com receio quando pessoas vinham pedir uma oração por cura. Tinha medo de não saber curar... Logo fui deparado com uma situação muito difícil que uma família vivia, atormentada por uma doença psíquica e que sempre havia sido tratado como possessão demoníaca. Dentro do quadro clinicamente comprovado de distúrbio psíquico, toda vez que orávamos, cantávamos hinos de confiança em Deus, esta pessoa se aquietava e tinha sua paz restituída. Os surtos se repetiam, mas a paz se instalava naquela alma tão conturbada. É certo que esta pessoa não obteve a cura física, mas encontrava ilhas de sossego na nossa oração. Isso é cura? Isso não é cura?

A palavra de Deus nos dá provas irrefutáveis de cura

Façamos um rápido passeio por algumas passagens testemunhadas na Bíblia e que dizem respeito à preocupação e ação em relação a doença.

Êxodo 23.25ss – Servireis ao SENHOR, vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e tirará do vosso meio as enfermidades. Na tua terra, não haverá mulher que aborte, nem estéril; completarei o número dos teus dias.

Muitos dos mais de trezentos mandamentos do AT tem uma ênfase sanitarista, incluindo o não comer pão levedado, não comer carne de porco, a lei da circuncisão ao oitavo dia, entre outros.

Salmo 43.1ss – Bem-aventurado o que acode ao necessitado; o SENHOR o livra no dia do mal. O SENHOR o protege, preserva-lhe a vida e o faz feliz na terra; não o entrega à discrição dos seus inimigos. O SENHOR o assiste no leito da enfermidade; na doença, tu lhe afofas a cama.

A cura, o cuidado a quem não pode mais cuidar de si mesmo, faz parte do caráter de Deus e faz parte do caráter cuidador que filhas e filhos de Deus devem ter.

2 Reis 5 – Naamã é exemplo da cura de Deus a partir da obediência ao seu mandato. Também Ezequias é curado pela oração do profeta Isaías, onde o profeta, antes de mais nada, ordenou: “Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás”. Depois de colocar sua vida em dia, depois de sua cura, Ezequias concluiu: “Haverá paz e segurança em meus dias”. (Isaías 38, 39)

Vamos ao ministério de Jesus. 25% dos Evangelhos nos falam em curas feitas por Jesus ou seus discípulos.

Mateus 4.23s – Jesus fazia três coisas especiais – “Percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo. E a sua fama correu por toda a Síria; trouxeram-lhe, então, todos os doentes, acometidos de várias enfermidades e tormentos: endemoninhados, lunáticos e paralíticos. E ele os curou”.

Jesus encarregou seus discípulos para que curassem:

• Enviou os 12 – “E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor. E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara. 10:1 Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades. Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça dai. (Mateus 9.35ss)

• Enviou os 72 – (Lucas 10.1-20) com instruções semelhantes às dadas aos 12.
Ainda podemos olhar para a questão da cura no NT a partir da perspectiva de Apocalipse. “Então, me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos. Nunca mais haverá qualquer maldição”. (Apocalipse 22.1ss).

Eliminar a doença está na agenda de Deus

Deus está ocupado com a eliminação da doença de eternidade a eternidade. Ou seja, este é o grande tema de Suas ações em favor de Sua criação. Portanto, cura não é exclusividade de médicos, hospitais e laboratórios. Deus pode e quer curar hoje!

Estar doente é apenas outra maneira de viver, mas depois que passamos por um tempo de doença, vivemos de maneira diferente. Arthur Frank


O povo de Deus em Coríntio, pelas informações de Paulo, estava doente. Celebrava seus Cultos, exercitava sua fé, até participava da Ceia do Senhor, mas misturava crenças estranhas ao Evangelho. E, a fé que deveria ser alimentada pela Ceia, sofreu danos não apenas espirituais, mas também físicos. E, na sequência, o dano físico até a morte tirava estas pessoas do convívio entre seus pares. 

O descaso para com o compromisso de fé e vida que assumimos no batismo, e para o qual dissemos nosso SIM na confirmação, ou seja, de sermos parte ativa e comprometida no Corpo de Cristo e de honrar esta graça preciosa, contamina trazendo enfermidade e morte à Igreja. Viver de forma comprometida com Jesus, com sua vontade santa para com toda a humanidade, liberta da doença. E aquelas pessoas que não são curados normalmente falam da bênção de receberem orações, o que mostra que quem orou o fez com amor e sensibilidade. Certa vez um homem me disse que, embora não tivesse sido curado, quando oraram por ele viveu sua maior experiência com o Espírito de Deus, e a sua vida foi transformada.

Toda vez que descumprimos com aquilo que prometemos ser ou fazer, estamos nos machucando um pouco mais. E isso pode causar doenças. Estas doenças podem ser enquadradas nas psicossomáticas. Quando a alma está em sofrimento, pode refletir para algumas pessoas sintomas físicos. Podem acontecer de forma inconsciente, mas se manifestam até mesmo em doenças muito graves. Em antigos textos médicos, sejam eles gregos, egípcios e outros da época anterior ao cristianismo descrevia este mesmo cenário de doenças da alma. Doenças que se tornavam físicas. 

Temos um exemplo disto no relato do Evangelho de Lucas 7.1-10. A doença abate pessoas em todas as classes sociais e de todas as orientações espirituais, Jesus, no entanto, coloca uma esperança diferenciada quando se trata deste tema. É isto que o apóstolo Paulo tem em mente. O povo de Deus de Corinto estava doente. Adoecia cada vez mais.

Aconteceu lá em Cafarnaum, cidade fronteiriça na Galileia o que é justifica a presença do destacamento militar naquela região. O servo do comandante de cem romanos, enfermo, o qual estimava muito, e sofria de paralisia, estava quase à morte. O Centurião era temente a Deus e pediu a intercessão dos anciãos judeus. Pede que venha à sua casa. Mas logo também pede aos seus amigos que não mais venha. Diz não ser necessário ir até lá: julga-se indigno em recebe-Lo em sua casa. Por se considerar indigno: por ser gentio. Mesmo assim confia plenamente nas palavras de Jesus, poderosas para curar o seu servo. Ele conhece a força de meras palavras, através da sua própria atividade como oficial. O Centurião fala de experiência própria.
Na palavra do Senhor Jesus se faria ouvir e sentir o poder criador da vida, inerente à Palavra de Deus. A constatação da fé do centurião bastou para curar o servo paralítico. Sim, a fé e a confiança de um homem poderoso fazem acontecer o afastamento da doença severa da vida de seu servo Trata-se de uma “cura à distância”. Esta fé do Centurião é uma surpresa para Jesus. 

Centralidade da confiança em Deus

A doença é afastada em um processo de fé e firme confiança. Nem sempre é possível fazer esse caminho sozinhos. Por vezes precisamos de ajuda para chegar até Jesus. Papel de mediação. Um gesto amigo. Uma palavra amiga. Basta uma palavra. Um gesto acolhedor.

E por que há tanta importância no afastamento das coisas que causam doença? Entre outros motivos, para mostrar que o poder do Reino de Deus já havia irrompido entre às pessoas. Para demonstrar o poder e a autoridade da Palavra de Jesus. Para demonstrar a realização do amor que Jesus sentia pelas pessoas. O seu amor e compaixão faziam com que Ele fizesse algo concreto pelas pessoas.

Jesus quer que aprendamos a ter um espírito clemente e amoroso. A confiar nas suas promessas, a relaxar e desfrutar vida.
E as nossas doenças? Poderiam estar relacionadas a um descaso para com a coisas da fé cristã? É de fazer pensar.

Ser fieis ao Senhor nos afasta de doenças que nem pensamos ser possíveis em nossa existência!

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A doença pode trazer (e fatalmente traz!) perdas à vida:

1. Perda do controle – muitas vezes não há mais como controlar reações, necessidades, emoções. A doença desnuda a pessoa diante de outras pessoas. O medo, a vergonha e a insegurança tomam conta da vida. É a sensação do carro derrapando na curva sem que o motorista possa controlá-lo. “Doutor me salva. Lutei a vida inteira e agora que eu gostaria de viver e aproveitar... não me deixa morrer, Doutor.”

2. Perda de identidade – especialmente no século das doenças psíquicas, onde a depressão, a esquizofrenia e outros distúrbios do gênero se avolumam na sociedade, a perda da identidade faz surgir perguntas: quem sou eu, afinal? Para que estou aqui? Paulo, o apóstolo, apesar de suas dificuldades físicas, nunca se identificava como “o cegueta” ou “o feioso”, e sim sempre como apóstolo de Cristo.

3. Perda de certezas – enquanto se está forte e sadio, parece não haver nenhum impedimento para os planos humanos. Na doença, não se sabe se é possível trabalhar no próximo dia. Enfermidades destroem planos.

4. Perda de lugar – a sociedade é cruel com enfermidades. Quem não consegue mais produzir, perde seu lugar, é descartado. São não apenas perdas físicas que a enfermidade impõem, mas também perdas relacionais, sociais.

O tom do que estamos falando é bastante negativo. Por isso é momento lembrarmos que nossa pergunta é: Será que Deus ainda cura hoje?

2 Timóteo 4.9 – Procure vir ao meu encontro.

Contam que certo homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede. Foi quando encontrou uma cabana desmoronando, sem janelas, sem teto, batida pelo tempo. O homem perambulou à sua volta e encontrou uma pequena sombra onde se acomodou, fugindo do calor do sol. Olhando ao redor, viu uma bomba a alguns metros de distância. Estava velha e enferrujada. Ele se arrastou até o local. Agarrou a manivela. E, começou a bombear sem parar. Mas, nada aconteceu. Desapontado, se atirou para trás, notando que ao lado da bomba havia uma garrafa. Olhou-a, limpou-a e leu o seguinte recado: Meu amigo! Você precisa primeiro preparar a bomba com toda a água desta garrafa. Somente daí ela funcionará. Por favor, após saciar sua sede, encha a garrafa outra vez antes de partir. O homem arrancou a rolha da garrafa. De fato, ela estava cheia de água. De repente, ele se viu com uma dúvida cruel: Se bebesse aquela água poderia sobreviver, mas se despejasse toda a água na velha bomba enferrujada, talvez obtivesse água fresca, lá no fundo do poço, toda a água que quisesse e poderia deixar a garrafa cheia pra próxima pessoa... Mas, talvez isso não desse certo. Que deveria fazer? Despejar a água na velha bomba e esperar a água fresca ou beber a água velha e salvar sua vida? Deveria perder toda a água que tinha na esperança daquelas instruções pouco confiáveis, escritas não se sabia quando? Com relutância, o homem despejou toda a água na bomba. Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear... E, a bomba começou a chiar. Mas, nada aconteceu! A bomba foi rangendo e chiando. Então surgiu um fiozinho de água. Depois, um pequeno fluxo. E, finalmente a água jorrou com abundância! A bomba velha e enferrujada fez jorrar muita água fresca e cristalina. Ele encheu a garrafa e bebeu dela até se fartar. Encheu-a outra vez para o próximo que por ali poderia passar, arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota ao bilhete preso nela: Creia-me, funciona! Você precisa dar toda a água antes de poder obtê-la de volta.

Jogar nossa água velha na velha bomba d´água fará com que ela novamente volte a funcionar. Isso nos trará de volta a saúde, a confiança, a esperança... Por isso...

A doença traz também ganhos:
1. Valores bem claros – gente que aprende a agradecer a Deus cada novo dia de vida. Exemplo da menina Sara nos EUA. Dramas vividos na saúde de cada pessoa podem levá-la a reorganizar sua vida de tal forma que a doença já nem faz mais tanto sentido diante da nova vida que podem levar.
2. Renovação – às vezes não acontece a recuperação de uma pessoa, mas acontece a sua renovação: “Vale a pena estar doente ou mesmo morrer por aquilo que sempre vivi?” Esta renovação vem pelo encontro com Jesus, possível pela ação do Espírito Santo.
3. Liberdade – aceitar a sua vulnerabilidade faz com que a pessoa doente aprenda a ser livre. Livre para amar e livre para receber amor. – O homem junto à fonte agitada pelo anjo em João 5.4.
4. Confiança – profunda confiança em Deus brota da total dependência em Deus. Ex. da mulher do pulmão de aço na Inglaterra que precisou confiar no funcionamento da máquina.

Se não quiser adoecer: Fale de Seus Sentimentos. (Efésios 4.25)
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos erros... O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia!

Se não quiser adoecer: Tome Decisões. (Gálatas 2.20)
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer: Busque Soluções. (João 3.1-3)
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. O pensamento negativo e afastado da misericórdia de Cristo gera atitude negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer: Não Viva de Aparências. (Romanos 12.9)
Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro, como aquela da visão de Isaías. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer: Aceite-se. (Levítico 19.18)
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer: Confie.(Salmo 37.5)
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria relacionamentos profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.

Se não quiser adoecer: Não Viva Sempre Triste.(Filipenses 4.4)
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. O bom humor nos salva das mãos do doutor. Alegria é saúde e terapia!

Podemos aprender coisas importantes a partir da estória acima e das aplicações sugeridas: 1º) Nenhum esforço que você faça será válido, se ele for feito da forma errada. Você pode passar sua vida toda tentando bombear algo quando alguém já tem reservado a solução para você. Preste atenção à sua volta! Deus está sempre pronto a suprir sua necessidade! 2º) Ouça atentamente o que Deus tem a te dizer através da Bíblia e confie. Como esse homem, nós temos as instruções por escrito à nossa disposição. Basta usar. 3º) Saiba olhar adiante e compartilhar! Aquele homem poderia ter se fartado e ter se esquecido de que outras pessoas que precisassem da água pudessem passar por ali. Ele não esqueceu de encher a garrafa e ainda por cima soube dar uma palavra de incentivo. Se preocupe com quem está próximo de você. Por fim, 4º) lembre-se: Você só poderá obter água se a der antes. Cultive seus relacionamentos , dê o melhor de si!

 Participe da sua Igreja!


Autor(a): Pr. Rolf Rieck
Âmbito: IECLB / Sinodo: Sudeste / Paróquia: Rio de Janeiro - Martin Luther (Centro-RJ)
Natureza do Texto: Artigo
ID: 47730

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