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Encontro presenteia mulheres com conhecimento

Aproximadamente 100 pessoas participaram do 4° Encontro de Mulheres

11/03/2017

O Encontro contou com a presença de aproximadamente 100 mulheres (Crédito: Renata Leal)
Ao longo do dia foram realizadas algumas dinâmicas de reflexão com as participantes ( Crédito: Renata Leal)
Ao longo do dia foram realizadas algumas dinâmicas de reflexão com as participantes ( Crédito: Renata Leal)
A psicóloga e psicanalista Karin Wondracek (Crédito:Renata Leal)
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Lajeado – Foi momento de formar autoconhecimento. O Encontro de Mulheres realizado pela Comunidade Evangélica de Lajeado chegou à quarta edição no sábado (11). Esse ano, a responsável pela palestra foi a psicóloga e psicanalista de Porto Alegre, Karin Kepler Wondracek que conduziu o evento com a palestra ''A mulher, seus desejos e destinos: aprendendo com os começos''. O evento contou com a presença de aproximadamente 100 mulheres no Centro Comunitário Evangélico. Realizado sempre no mês de março tem como objetivo homenagear as mulheres oferecendo um momento significativo e gratuito.

A palestrante Karin destaca que seus livros não são dirigidos apenas ao público feminino. A maioria de suas autorias nasceram de um auto estudo em que foi descobrindo e repartindo com outras mulheres que a sugeriram que escrevesse e expressasse seus sentimentos e pesquisas. ''O tema: mulheres seus desejos e seus destinos tem me encantado nos últimos anos por resgatar as narrativas fundantes que são os começos. A partir daí podemos ver o que podemos aprender de antigamente até hoje nas mulheres'', diz. Karin fez uma contextualização das questões femininas, buscando no Genesis como a mulher surge, entra em conflito, como fica acendida e quanta coisa ainda é assim.

Para Karin por a mulher ser metade da população, tem também metade das responsabilidades e dos direitos, com um papel importante que estava subvalorizado, fazendo parte da alienação. ''A mulher sofre uma opressão vista como natural. Ela deve se valorizar, exigir respeito e saber os direitos e deveres que tem para fazer com que a situação fique melhor para elas. Ficamos muito tempo no papel de vítima ressentida que também já tem uma narrativa no começo e esse não é um bom caminho'', salienta.

De acordo com a palestrante esse momento pensado para elas, faz com que pensem na sua condição, se encontrem, se refaçam e se reconstruam. ''Vale a pena ter um dia especial para pensar sobre isso para que os outros dias sejam melhores''.

Pensando Nelas

O encontro foi todo pensado nelas. Conforme a integrante da comissão organizadora do grupo de mulheres Kimberley Nelson, a expectativa era que todas saíssem do encontro fortificadas, valorizadas e sabendo que esse foi um presente para comemorar o mês da mulher. ''Esse foi um tempo reservado para elas. Um presente de conhecimento sobre elas mesmas para que se redescubram. É importante que juntem essas reflexões com as suas caminhadas na fé sendo um jeito perfeito de encarar o novo ano e reavaliar o que é necessário modificar na rotina.'', diz Kim.

A presidente da Comunidade Evangélica de Lajeado, Renate Schreiner acredita que ainda exista muita injustiça e coisas que precisam mudar na sociedade. ''Precisamos especialmente nos unir em ações para que os problemas sejam resolvidos. Para isso a sociedade precisa ser mais justa e igual com respeito a todos, sejam homens ou mulheres”. Renate afirma que a comunidade é para homens e mulheres e por isso se deve pensar questões para melhorar ambos os lados. “Queremos chamar atenção para o problema da mulher, dos homens e de toda a população''.

Comunidade para todos

A aposentada Iara Roveda (60) participou de todos os encontros para mulheres. Segundo ela é sensacional poder fazer parte de um dia planejado para conhecimento e integração. ''Dizemos para o marido que sairemos e voltamos mais tarde e que esse é um momento nosso de lazer para reencontrar pessoas'', diz Iara que conta que o mais importante é desmistificar que Comunidade ou Igreja é só ir ao culto, rezar ou ir a uma reunião. ''A Comunidade vai além e mostra que ser cristão também é levar conhecimento para crescer como pessoa. Ainda nos faz refletir com músicas, dinâmicas, brincadeiras, conversas e a alegria de conhecermos pessoas diferentes e criarmos um laço. Isso vai ampliando horizontes e a vida, nos fazendo ainda mais felizes'', confessa.

A palestrante

Karin possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1981), mestrado em Teologia pela Escola Superior de Teologia (2002) e doutorado em Teologia pela Escola Superior de Teologia (2010), com estágio doutoral na Universidade de Erlangen-Nurenberg e estudos complementares na Universidade de Freiburg e Universidade Católica Portuguesa.

Exerce atividade clínica como psicanalista em Porto Alegre. Professora assistente na Faculdades EST, em São Leopoldo, onde coordena o Grupo de Pesquisa em Fenomenologia da Vida. Pesquisa interdisciplinar em teologia, fenomenologia, psicanálise e direitos humanos. Membro pleno e docente na Sigmund Freud Associação Psicanalítica onde integra o Projeto Clínicas do Testemunho (parceria com Comissão de Anistia).

Também é membro do Grupo de Trabalho ''Psicologia e Religião'' da ANPEPP e autora do livro ''Caminhos da graça'' e ''Aprendendo a lidar com crises''.

Renata Leal 

 


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