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Conselho do direito à terra

19/03/2012

Direito à terra I
Direito à terra II
Direito à terra III
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Buscando atender à necessidade de estudar o papel da IECLB em relação aos contextos em que há conflitos envolvendo famílias que trabalham na agricultura, cujas terras são reivindicadas por grupos indígenas, o Conselho da Igreja formou uma comissão, composta por P. Leonídio Gaede, Pastor Vice-Sinodal do Sínodo Vale do Taquari, P.  João Willig, Pastor Sinodal do Sínodo Planalto Rio-grandense, Dr. Loreno Weissheimer, Procurador do Estado de Santa Catarina e Presidente da Comissão Jurídica Doutrinária da IECLB, P. Jairo Ebeling, Pastor em Cunha Porã/SC, Engº Ellemar Wojahn, representante do Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor (Capa) e que trabalha do Gabinete do Vice-Governador do Rio Grande do Sul, Dra. Ellen Woortmann, Antropóloga e Professora da Universidade de Brasília/DF, e Dra. Rosane Neumann, Historiadora e Professora da Universidade de Passo Fundo/RS.

A primeira reunião do grupo, denominado Conselho do direito à terra, aconteceu no dia 19 de março de 2012, em Porto Alegre/RS, na sede nacional da IECLB, com assessoria do P. Dr. Romeu Martini, Assessor Teológico da Presidência, P. Dr. Mauro Souza, Secretário da Ação Comunitária, Jaime Martini, Diretor do Departamento de Desenvolvimento Agrário (DDA), pertencente à Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) do Rio Grande do Sul.

Como resultado desse primeiro diálogo, o Conselho entendeu que o principal papel da IECLB diante desse conflito, que, no Sul do país, está instalado nos municípios catarinenses de Cunha Porã e Saudades, envolvendo um grande número de membros da Igreja, desdobra-se em três tópicos:

1. A IECLB pode auxiliar na compreensão do conflito, que não é entre agricultores e indígenas, mas entre indígenas e o Estado, responsável por decisões históricas desfavoráveis a este grupo.
2. A IECLB pode apoiar as famílias de agricultores a entenderem o conflito no qual foram envolvidos e a buscarem assessoria para defenderem esta causa.
3. A IECLB pode ser mediadora, insistindo que a solução desses conflitos passa necessariamente pelo diálogo, caminho que permitirá que cresça e floresça a paz semeada por Jesus Cristo.
 


Autor(a): Letícia Montanet - Jornalista
Âmbito: IECLB / Organismo: Conselho de Missão entre Povos Indígenas - COMIN
ID: 13235
Cristo nos libertou para que nós sejamos realmente livres.
Gálatas 5.1
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