Jornal Evangélico Luterano

Ano 2016 | número 797

Sexta-feira, 19 de Abril de 2024

Porto Alegre / RS - 05:11

Geral - Conaje

Eleições

   Luiz Carlos Rodrigues Parreira, de Belo Horizonte/MG, representante do Sinodo Sudeste no Conselho Nacional da Juventude Evangélica (Conaje)

   No Brasil, a cada dois anos, vamos às urnas para eleger as pessoas que nos representam no Poder Executivo e no Poder Legislativo. Neste ano, nós, cidadãs e cidadãos brasileiros, devemos escolher Prefeitos, Prefeitas, Vereadores e Vereadoras dos municípios onde residimos ou de origem. As eleições são um mecanismo essencial para nos fazermos representar no Estado democrático.

   Quando falamos em democracia, não estamos falando sobre um conceito recente. Na Grécia, já se vivia este modelo ligado à participação popular. Entretanto, com relação à democracia representativa, ela é mais recente. Esta concepção data de pouco mais de um século. A partir deste modelo, a população elege representantes para gerirem a máquina pública, estabelecer leis e executá-las.

   Entende-se como democracia que o poder e o governo não estão nas mãos apenas de um ou dois, mas nas mãos do povo. Conforme descrito no artigo 1º Constituição Federal de 1988 ‘todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição’. O Brasil constitui-se em Estado Democrático de Direitos. Logo, quando falamos em democracia, estamos falando sobre garantia de direitos.

   Segundo a opinião de intelectuais políticos e acadêmicos, vivenciamos um ‘golpe’ à democracia brasileira em 2016. Vimos uma representante eleita pelo voto popular ser deposta e impedida de cumprir o seu mandato por acusações sem provas ou justifi cativas constitucionais.

   Devemos considerar que as eleições, como instrumento político importante da democracia, encontram-se em um momento de fragilidade, banalização e suspeita. Como dizem alguns cientistas políticos, para que a democracia funcione, devemos considerar a essencialidade das eleições. O desrespeito ao resultado das urnas coloca tudo em xeque e desestabiliza a sociedade. 

   Como cristãs e cristãos, temos o dever de defender o respeito às eleições, consequentemente o respeito à democracia. Quando formos às urnas, em outubro, exerçamos este dever também como um direito, ato de fé e político. A ação de irmos às urnas de dois em dois anos é o mínimo da nossa participação no processo decisório, como forma de manutenção do Estado Democrático de Direito.

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